13 de junho de 2010

Taça Intercontinental

A Taça Intercontinental foi criada por Henri Delaunay e teve a primeira edição no ano de 1960.
Os clubes estreantes foram os espanhois do Real Madrid F.C. (Campeão Europeu) e os uruguaios do C.A. Peñarol (Campeão Sul-Américano). Os espanhóis venceram o troféu já que obtiveram três pontos nos dois jogos.
Até 1968 o vencedor era a equipa que conquistava maior número de pontos no conjunto das duas partidas e houve mesmo edições que tiveram um jogo de desempate para se encontrar o vencedor.
De 1969 a 1979 passou a decidir-se pela diferença de golos nas duas-mãos.
Entre 1980 e 2004 o evento realizou-se no Japão, muito por culpa da marca Toyota que passou a patrocinadora oficial da competição. O modelo do torneio voltou também a sofrer alterações, passando a disputar-se em apenas um jogo.
Foi precisamente neste ultimo período que Portugal voltou a ter um representante na competição, o Futebol Clube do Porto. Já antes tinha sido representado pelo S.L. Benfica, em 1961 e em 1962, mas sem sucesso.
Bem sucedidas foram as duas presenças dos Dragões em terras nipónicas já que venceram os dois encontros, em 1987 e em 2004.
Em 1987 a equipa comandada por Tomislav Ivic venceu o C.A. Peñarol por 2-1, com os golos a serem apontados por Fernando Gomes e Rabat Madjer, numa partida disputada no estádio Olímpico de Tóquio, em péssimas condições e onde o verde do relvado deu lugar ao branco da neve. Madjer foi também eleito pelos jornalistas o melhor jogador do encontro.
Em 2004 o F.C. Porto voltou ao Japão, desta vez ao estádio Internacional de Yokohama, para defrontar os colombianos do C.D. Once Caldas. O jogo foi decidido no prolongamento das grandes penalidades e onde os portistas encontraram a felicidade que parecia lhes querer fugir durante o tempo regulamentar. Mais uma vez o melhor jogador foi um portista, Maniche.
O Futebol Clube do Porto foi assim a equipa que ficou com o troféu original já que a partir de 2005 a competição voltou a ter um novo formato e uma nova taça.

3 comentários:

Anónimo disse...

Uma Taça inesquecível, pelo acontecimento épico do jogo disputado na neve, que nos deu a ditosa alegria de sermos Campeões do Mundo em futebol, algo que antes ninguém imaginava poder acontecer. Não mais me esquece esse jogo, às três da madrugada, ficando-me entranhado que até o meu filho, então com 9 anos, não "pregou olho", surpreendendo-me quando me apareceu a pé, àquela hora, para ver o jogo comigo...

Depois foi o outro, passados anos, numa manhã de Domingo, que deu até à hora do almoço...

Como ansiamos poder repetir essas alegrias...!

dragao vila pouca disse...

Duas, nós temos duas, com a particularidade da que conquistamos em 2004 ficar para a história, pois foi a última disputada apenas num jogo. E a primeira, também tem que se lhe diga, pois não foi um jogo normal, mas um jogo na neve, uma coisa nunca vista.

Um abraço

pois disse...

Da primeira só me lembro de ficar sem fôlego de tanto bufar depois do remate de Madjer.

viva o PORTO